sábado, 15 de setembro de 2007

Para a Judite


E lembrar como era bom viver,
e sentir como era bom amar
e aprender a rir com vontade
e esquecer a hora perdida, longa e infinita...
Como o mundo ressoava num badalar de sinos alegres,
como brilhava o sol naqueles dias,
como suspirava a noite cálida...

Agora o sol nasce,
a lua brilha... mas a beleza fugiu,
a alegria morreu.
A noite perdeu a magia,
o dia o seu encanto,
o mar o seu brilho
e os teus olhos fecharam-se para sempre,
para sempre...

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